Como controlar a ansiedade

Como controlar a ansiedade? 5 dicas da Universidade de Cambridge

Como controlar a ansiedade nos momentos mais difíceis? Como encontrar seu próprio centro e continuar a fazer suas coisas quando você se sente desestruturado? Muita gente não compreende, mas sentir-se ansioso constantemente é muito cansativo e aprender a lidar com essas sensações é urgente.

Por isso, vou compartilhar com você as dicas que aprendi com Olivia Remes, psicóloga da Universidade de Cambridge. São cinco dicas que podem te ajudar a encontrar um norte em meio à tempestade.

1. Apenas faça

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Assuma o controle da sua vida. Seja o protagonista de sua própria história. Quantas vezes você já não viu ou ouviu isso por aí. Assim, dito de supetão, essas palavras podem até parecer ofensivas para muitas pessoas que convivem com a ansiedade. Só que existe um pensamento muito interessante por trás dessas palavras tão repetidas.

Muitas vezes adiamos coisas porque não não nos sentimos preparados. Evitamos tomar decisões, pois não conseguimos prever todas as consequências. Ignoramos problemas quanto tempo for possível, apenas porque queremos evitar a ansiedade causada pela decisão.

Quando agimos conforme essa lógica, levamos muito tempo para decidir e temos a sensação de que nada acontece. O tempo costuma passar muito devagar.

Quando dizem apenas faça, tome as rédeas da situação, as pessoas querem dizer para você se libertar das expectativas. Afinal, querer fazer as coisas perfeitamente cria uma ideia de perfeição e uma autocobrança muito grande. Isso pode paralisar você.

Just do it, como na propaganda. Apenas faça. Faça de qualquer jeito.

2. Faça o melhor que você pode nas condições que você tem

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Rafa Cappai, empreendedora criativa, disse em um de seus vídeos uma coisa muito interessante. Não podemos nos livrar do medo. Ele sempre estará lá. Apenas não podemos deixar que ele tome o controle. Pense que você está num carro e mantenha o medo no banco do passageiro.

Fazer as coisas e pronto pode soar terrível e desleixado. O que as pessoas vão pensar? E se ficar muito ruim?

Esse conselho é para as pessoas que se prendem a uma idealização do que precisa ser feito e não conseguem partir para a ação. Se você se sente assim, procure se desprender da perfeição e apenas faça o que precisa ser feito. Quando partir para a ação, você vai perceber um mundo se abrindo diante de você.

3. Divirta-se no processo

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Esse mundo novo é o processo. É o estar fazendo, aprendendo, caminhando. É um gerundismo do bem. É se dar conta de que o caminho é tão ou mais divertido do que a linha de chegada. Antes de chegar ao final da tarefa está a melhor parte da aventura.

Para agir é preciso assumir riscos, fazer as coisas de um jeito diferente, experimentar, experienciar, viver. Apenas faça, vá melhorando ao longo do tempo e divirta-se.

Viver as coisas dessa maneira exige uma mudança de perspectiva. Você vai precisar olhar para si mesmo e para as situações com um olhar de bondade.

4. Tenha autocompaixão

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Quando for avaliar o resultado de sua ação, seja gentil com você mesmo, analise de forma amorosa seus feitos. Para isso, avalie o que pode melhorar, aprenda com a experiência, perdoe-se e prossiga.

Seja seu melhor amigo. Isso significa ser benevolente consigo mesmo e evitar apenas ficar apontando o que fez de ruim. Você já ouviu falar de pessoas tóxicas? Elas geralmente apontam seus defeitos, ficam evidenciando suas falhas e diminuindo suas conquistas. Quando convivemos com pessoas assim na vida, tendemos a nos afastar delas. E quando essa pessoa somos nós mesmos? Não podemos nos afastar de nós mesmos. Ou pelo menos não deveríamos… Então, resta a mudança. Não seja uma pessoa tóxica para você mesmo.

Uma coisa que você disse e soou estranho, uma atitude que gostaria de ter evitado, uma coisa que fez e não ficou tão boa quanto gostaria. Deixe para lá. Perdoe-se. Segue o baile.

5. Construa um sentido para sua vida

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Essa construção leva tempo. Autoconhecimento ajuda muito. Busque um propósito, um norte, um horizonte para onde caminhar. Veja, não importa a linha de chegada, mas estar indo na direção correta. Movimento.

O que realmente importa para você? O que você pode fazer para buscar isso?

Neil Gaiman, um célebre autor britânico, decidiu que seria escritor. Então, imaginou que esse objetivo era como uma montanha que via à distância. Ao tomar as decisões em sua vida, priorizava as que o aproximavam dessa montanha. A escolha de um emprego, as decisões diárias, a forma de ver sua vida, tudo era direcionado a isso. Como era um objetivo autêntico, que partia dele de forma real e espontânea de seu próprio ser, sua caminhada se tornou mais agradável.

Qual é a sua montanha?

E não se trata de fazer algo apenas para você. Fazer algo que seja importante para outras pessoas. Ajudar outras pessoas pode ser muito gratificante e dar sentido à vida. Não para agradar ou receber parabéns, mas para continuar caminhando e vendo sentido no que fazemos. Para ter consciência da importância de nossa vida e nos sentir empolgados e capazes. Quando temos um propósito, fica muito mais fácil enfrentar as dificuldades.

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Compartilhe. E não estou falando de um post nas redes sociais. Apesar de que até isso pode ajudar a outras pessoas. De qualquer forma, compartilhe o que você possui, compartilhe o que você aprendeu e sinta a enorme recompensa que isso proporciona para você.

Agora, se você começasse a aplicar essas dicas em sua vida, o que mudaria? Faça essa reflexão.

E, caso queira se aprofundar no conhecimento de si mesmo, confira:

Esta é a palestra na qual me inspirei para escrever esse artigo.

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